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Diferença entre clareador de pele e despigmentante

No universo dos tratamentos dermatológicos, os termos “clareador” e “despigmentante” costumam ser usados como sinônimos, mas, tecnicamente, representam categorias distintas de produtos. Ambos têm como finalidade tratar hiperpigmentações, mas diferem quanto ao modo de ação, potência, indicação e segurança no uso contínuo.

Este artigo apresenta as diferenças fundamentais entre clareadores e despigmentantes, destacando quando cada um é indicado, quais ativos estão envolvidos e quais cuidados devem ser tomados em sua aplicação.

O que é um clareador de pele

Clareadores são produtos tópicos formulados para reduzir a tonalidade de áreas escurecidas da pele, geralmente associadas a melasma, acne, exposição solar ou processos inflamatórios. Eles atuam de maneira progressiva, inibindo enzimas ligadas à síntese de melanina ou acelerando a renovação celular da epiderme.

O clareador não “retira” a mancha, mas interfere na fisiologia cutânea de modo a impedir que a hiperpigmentação se mantenha ativa. Por ser mais suave, pode ser utilizado por longos períodos, inclusive como tratamento de manutenção.

O que é um despigmentante

O despigmentante, por outro lado, é um agente tópico com ação mais intensa e imediata sobre a produção de melanina. Muitos deles têm efeito citotóxico seletivo sobre os melanócitos, inibindo ou até destruindo parcialmente essas células. É o caso da hidroquinona, considerado o despigmentante mais potente e amplamente estudado.

Por esse motivo, os despigmentantes são geralmente prescritos para tratamentos de curta duração, com monitoramento dermatológico. Seu uso contínuo pode provocar efeitos adversos, como irritação, sensibilidade excessiva e escurecimento paradoxal da pele (efeito rebote).

Mecanismos de ação: clareador x despigmentante

A diferença principal está no modo de atuação sobre a melanogênese:

CritérioClareadorDespigmentante
Intensidade da açãoModerada, gradualPotente, rápida
Inibição de melaninaParcial, reguladoraDireta e profunda
Efeito sobre melanócitosReduz atividadeReduz número ou destrói parcialmente
Necessidade de prescriçãoNão, em geralSim, na maioria dos casos
Indicação de uso contínuoSim, com monitoramentoNão, recomendado uso intermitente

Principais ativos clareadores

Os clareadores de uso cosmético ou dermocosmético incluem substâncias de ação suave e contínua. Entre os mais utilizados estão:

  • Ácido kójico: inibidor de tirosinase com uso permitido para aplicações prolongadas.
  • Niacinamida: interfere na transferência de melanina para a epiderme.
  • Arbutin: derivado da hidroquinona com ação menos agressiva.
  • Ácido azelaico: indicado para peles sensíveis, com efeito anti-inflamatório.
  • Vitamina C: antioxidante que contribui na uniformização do tom.

Fórmulas com esses ativos, como o clareador Nutralfit, oferecem alternativas seguras para tratar manchas progressivamente, sem a necessidade de prescrição médica.

A combinação de ativos reguladores da melanina em o clareador Nutralfit permite o uso contínuo, respeitando o tempo de resposta da pele sem provocar sensibilizações agressivas.

Principais ativos despigmentantes

Os despigmentantes geralmente exigem orientação médica e são indicados para manchas mais resistentes:

  • Hidroquinona: considerado padrão ouro, mas com risco de irritação e uso regulamentado.
  • Tretinoína: derivado da vitamina A, favorece a renovação celular intensa.
  • Ácido retinoico: potente, com efeito retexturizador e despigmentante.
  • Mequinol: alternativa à hidroquinona em algumas formulações.

O uso de despigmentantes é normalmente limitado a ciclos curtos, de 8 a 12 semanas, com pausas posteriores para recuperação da pele e avaliação de resultados.

Quando optar por clareador ou despigmentante

A escolha entre clareador ou despigmentante depende de diversos fatores:

  • Tipo de mancha: para manchas superficiais ou recentes, clareadores são suficientes. Para melasmas resistentes, pode-se iniciar com despigmentantes.
  • Sensibilidade da pele: peles reativas respondem melhor a clareadores.
  • Objetivo do tratamento: manutenção ou prevenção se faz com clareadores. Correções rápidas exigem despigmentantes com supervisão.
  • Histórico dermatológico: presença de alergias, inflamações recorrentes ou uso de ácidos anteriores influencia na escolha.

Em muitas rotinas dermatológicas, ambos os produtos são usados de forma alternada ou cíclica: despigmentante para ação intensiva, seguido por clareador para manter os resultados.

Cuidados essenciais durante o uso

Tanto clareadores quanto despigmentantes exigem fotoproteção rigorosa. Sem o uso adequado de filtro solar, o tratamento pode ser neutralizado ou até piorar a mancha existente.

Outras recomendações:

  • Evitar o uso de cosméticos abrasivos durante o tratamento.
  • Não manipular a pele com as mãos ou objetos.
  • Suspender o uso ao primeiro sinal de reação intensa.
  • Seguir o ciclo de aplicação indicado na embalagem ou pelo dermatologista.

O não cumprimento desses cuidados aumenta o risco de efeito rebote, ressecamento excessivo e surgimento de novas manchas.

Clareadores podem ser usados por mais tempo?

Sim. Em geral, os clareadores são indicados para uso prolongado, desde que a pele responda bem e sem sinais de irritação. Eles também podem ser usados como etapa preventiva, principalmente em peles com histórico de hiperpigmentação.

Além disso, o uso de clareadores pode ser associado a antioxidantes, como vitamina C e E, para reforçar a defesa da pele contra estímulos externos que causam manchas.

Despigmentantes exigem acompanhamento?

Sim. A maioria dos despigmentantes está sujeita à regulamentação sanitária, exigindo receita ou supervisão profissional. O uso fora de controle pode causar:

  • Dermatite de contato
  • Descamação intensa
  • Sensibilização crônica
  • Hipopigmentação permanente

Por isso, esses ativos devem ser prescritos após avaliação clínica, com monitoramento da resposta cutânea ao longo do tratamento.

Posso substituir um pelo outro?

Clareadores e despigmentantes não são substitutos diretos. A escolha depende do objetivo, do tempo disponível para o tratamento e da tolerância da pele.

Um clareador de qualidade pode ser suficiente para casos leves a moderados de hiperpigmentação. Já o despigmentante deve ser reservado para intervenções pontuais, quando o tratamento cosmético não apresentar a resposta esperada.


Clareadores e despigmentantes atuam sobre o mesmo problema, mas com mecanismos e intensidade diferentes. O clareador de pele regula a produção de melanina de forma gradual e contínua, sendo mais indicado para uso doméstico e prevenção. Já o despigmentante exige atenção especial, uso controlado e acompanhamento profissional.

A escolha entre eles deve considerar o tipo de mancha, o histórico da pele e os riscos associados a cada substância. Produtos como o desenvolvido pela Nutralfit representam opções de uso seguro e constante, voltadas para clareamento sem agressão e com tolerância dermatológica.

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